Salva a Terra eleito Festival Mais Sustentável
O Salva a Terra - Eco Festival de
Música do CERAS, que acontece na aldeia de Salvaterra do
Extremo, concelho de Idanha-a-Nova, foi eleito Festival Mais
Sustentável nos Portugal Festival Awards.
O prémio reconhece a preocupação
dos promotores do festival com o impacto do evento em termos
ambientais, económicos e sociais. Foi entregue no dia 25 de
outubro, em Lisboa, durante a primeira edição dos Portugal Festival
Awards, certame que distingue os melhores festivais de música do
país.
Recorde-se que o Salva a Terra 2013
decorreu entre os dias 7 e 10 de junho, em pleno Parque Natural do
Tejo Internacional, coorganizado pela Quercus de Castelo Branco,
pelo projeto musical Velha Gaiteira e Município de
Idanha-a-Nova.
"É uma vitória que premeia um
evento que é mais do que um festival de música, que tem
preocupações no pré e pós festival, é realizado por voluntários,
tem lugar no mundo rural e fomenta valores ambientais e de
sustentabilidade", refere Samuel Infante, do Núcleo Regional de
Castelo Branco da Quercus.
Mas a vitória nos Portugal Festival
Awards reconhece ainda toda uma estratégia de sustentabilidade que
tem sido desenvolvida no concelho de Idanha-a-Nova, apontado como o
mais ecológico do país em estudos nacionais.
A Câmara Municipal de
Idanha-a-Nova, que colabora na organização do Salva a Terra,
enquadra o festival no calendário de eventos organizados e
coorganizados no concelho. Para o presidente da edilidade, Armindo
Jacinto, a aposta na sustentabilidade "permite diferenciar
Idanha-a-Nova no país e no estrangeiro" e possibilitará "captar
novas realidades económicas e fluxos turísticos e
populacionais".
Refira-se que o Salva a Terra visa
a angariação de fundos para o Centro de Estudos e Recuperação de
Animais Selvagens (CERAS), projeto da Quercus de Castelo Branco.
Incrementa também os valores da solidariedade, do compromisso, da
cooperação e do voluntariado tendo sempre como pano de fundo a
biodiversidade.
Nesta terceira edição do
eco-festival participaram 30 projetos musicais e houve atividades
tão distintas como produção de pão de bolota, garimpo no rio, yoga,
workshops de dança, conferências, percussão, percursos pedestres,
banhos no rio, cinema documental e curtas-metragens.