Apesar de não haver
consenso, pensa-se que o seu nome deriva da proximidade com a
ribeira Toula que nasce para os lados de Salvaterra do Extremo.
Na zona, encontram-se algumas
lápides funerárias romanas, uma delas com a seguinte
inscrição "Flaco, filho de Gaio, mandou fazer este monumento
para si e para Casa, filha de Arau". Estes nomes são de origem
romana e lusitana o que leva a crer que a inscrição ocorreu nesse
período.
Toulões tem como orago Santo
António que, em torno da sua imagem, gerou uma narrativa (ou
lenda) muito antiga, passada no ano de 1844. Reza a história que
nos campos de Toulões existia um enorme lobo
que devorava os rebanhos e atacava os pastores. Toda a povoação
estava aterrorizada, fizeram-se várias montarias e ciladas mas,
todas resultaram em vão. Perante tamanha situação, pediram e
rezaram a Santo António que se este salvasse a terra do lobo,
ofereciam, anualmente, uma grande festa em sua homenagem. Alguns
dias mais tarde, apareceram mortos três grandes lobos, regressando
a paz à aldeia.
Hoje em dia, a festa de Santo
António continua a realizar-se e constitui um dos momentos
altos e de alegria para toda a população e Carriçal, um simpático
lugar anexo.