Monsanto revive passado Templário na Festa da Divina Santa Cruz
A aldeia histórica de Monsanto vai
regressar à época medieval entre os dias 2 e 4 de maio, durante a
Festa da Divina Santa Cruz.
Nestes dias decorrerão as mais
variadas atividades, tais como recriações históricas e artes
performativas, teatralização de rábulas e estórias, animação
itinerante de personagens medievais como os cavaleiros templários,
as bruxas ou os saltimbancos, muitos espetáculos, música e
dança.
Haverá ainda os melhores comeres e
beberes tradicionais nas tasquinhas e mercado do burgo, bem como
exposição de artefactos bélicos, panejamento e acampamento
castrense.
As festividades arrancam na
sexta-feira, dia 2, com a recriação de uma ceia medieval com El-Rei
D. Afonso III, que tem início às 20 horas e entra pela noite dentro
acompanhada de febras na brasa, arraial e espetáculo de malabares
de fogo.
A animação prossegue, depois, a
partir da tarde de sábado com um programa recheado de recriações
históricas. Destaque para um cortejo régio pelas ruas do burgo, o
adubamento dos Cavaleiros Templários das Idanhas, a venda de
escravos e cativos, uma ceia medieval, um concerto de músicas e
danças medievais e um espetáculo de malabares de fogo.
Monsanto acorda ainda em festa na
manhã de domingo, com um concerto na Igreja, pelas 10 horas, onde
ecoará música moçárabe e sefardita interpretada por Eduardo
Ramos.
Ao longo do dia continuam as
teatralizações de tradições medievais e realizam-se provas de tiros
com arco e torneios de armas no Castelo. Haverá ainda Eucaristia na
Igreja Matriz, pelas 13 horas, seguida de procissão, e dois
momentos musicais protagonizados pelo Rancho Folclórico de
Monsanto, de manhã à porta da Igreja e à tarde no Castelo. A
tradição cumpre-se com o lançamento do pote, pelas 16h00.
O evento termina com um concerto de
música e danças mouras, agendado para as 19 horas.
A Festa da Divina Santa Cruz é uma
organização conjunta do Município de Idanha-a-Nova e da União de
Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha, promovida pelas Aldeias
Históricas de Portugal e co-financiada pelo QREN, através do Fundo
Europeu de Desenvolvimento Regional.