FRONTEiRAS reuniu 85 arquitetos durante uma semana
Mais de 85 estudantes e profissionais
de arquitetura participaram, durante uma semana, na segunda edição
do FRONTEiRAS, um encontro luso-espanhol de arquitetura, património
e paisagem que decorreu em Idanha-a-Nova.
Os trabalhos finais foram
apresentados no passado sábado no Centro Cultural Raiano, no último
de seis dias de conferências e workshops dedicados ao património
das aldeias históricas de Idanha-a-Velha e Monsanto, no concelho de
Idanha-a-Nova, e de Alcántara, em Espanha.
Três equipas de trabalho - uma por
localidade - apresentaram propostas de intervenção sobre o
património arquitetónico, caraterizadas por uma apreciável
variedade de estratégias, escalas e abordagens.
O evento envolveu 15 entidades,
entre empresas e universidades portuguesas e espanholas, e teve
como promotores institucionais o Município de Idanha-a-Nova, a
Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova e o Ayuntamento de
Alcántara.
No encerramento dos trabalhos, a
organização enalteceu o sucesso do FRONTEiRAS que, durante uma
semana, transformou Idanha-a-Nova na "capital ibérica" da
arquitetura.
Foram ainda salientados o interesse
e qualidade dos projetos propostos e a presença de 15 arquitetos de
renome, convidados a proferir conferências, orientar workshops e
participar em sessões críticas com os estudantes.
O presidente da Câmara Municipal de
Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, encerrou os trabalhos felicitando
os participantes que apresentaram novas leituras sobre o património
natural e histórico-cultural do concelho, em particular de
Idanha-a-Velha e Monsanto, as duas aldeias históricas definidas
como áreas de trabalho.
Armindo Jacinto lembrou que o
concelho tem condições ideais para acolher certames da natureza do
FRONTEiRAS e, dirigindo-se à sua organização, constituída por BSO
arquitectura, Phyd Arquitectura e Restelo 30, o autarca deixou
outro desafio: a instalação da sua sede na Incubadora de Indústrias
Criativas em Idanha-a-Velha.