Assembleia Municipal aprova Orçamento e Grandes Opções do Plano
A Assembleia Municipal de
Idanha-a-Nova aprovou, por maioria, no passado sábado, dia 27 de
dezembro, o Orçamento e as Grandes Opções do Plano, para o ano de
2015, no montante de 16,4 milhões de euros.
O presidente da Câmara Municipal de
Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, sublinhou que este é um orçamento
rigoroso que aplica o "princípio da prudência e é conservador nos
números apresentados", pelo que garante a sustentabilidade
económico-financeira da autarquia.
Os documentos financeiros refletem
a aposta do executivo camarário em eixos estratégicos como a
economia, a educação, a ação social e a saúde, reconhecidos como
áreas-chave para o progresso sustentado do concelho e para a
qualidade de vida das populações.
A fixação e atração de população, a
captação de investimento e a criação de riqueza e de emprego são
"desafios refletidos numa estratégia a médio prazo que estamos a
implementar em Idanha-a-Nova", explicou o presidente da Câmara.
O turismo, o setor agrícola, as
indústrias criativas e a economia verde são algumas das atividades
económicas destacadas por Armindo Jacinto.
Refira-se que em 2015 serão
aplicadas várias medidas de diferenciação positiva no concelho. A
Assembleia Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta
da Câmara no sentido de abdicar da totalidade da receita do IRS
cobrado pelo Estado, a favor dos contribuintes do município.
A devolução total desta verba à
população é uma medida aplicada por apenas 12 das 308 câmaras do
país, sendo justificada pelo presidente da Câmara de Idanha-a-Nova
com o "momento muito difícil que as famílias atravessam". A medida
favorece quem opta por viver no concelho de Idanha-a-Nova, porque
vê assim desagravada a carga fiscal.
Foi ainda aprovada, por
unanimidade, a continuidade do valor mínimo nas taxas de IMI a
pagar em 2015, que serão de 0,80% para os prédios rústicos e de
0,30% para os prédios urbanos avaliados.
As empresas com sede no concelho
vão continuar isentas do pagamento da taxa de derrama e continuam a
não ser cobradas taxas municipais de direitos de passagem.