Música e ecologia marcaram o ritmo do Salva a Terra
A aldeia de Salvaterra do Extremo, concelho de
Idanha-a-Nova, foi palco de mais uma memorável edição do Eco
Festival Salva a Terra.
Em pleno Parque Natural do Tejo
Internacional, largos milhares de festivaleiros vivenciaram um
evento preenchido por muita música, cultura, natureza,
consciencialização ambiental, workshops, conferências e
animação.
Com mais de 30 projetos musicais e
90 atividades durante quatro dias, o Salva a Terra conciliou na
perfeição a sua missão de conservação da natureza com um programa
recheado de grandes momentos.
O cartaz apresentou sonoridades que
passaram pelo reggae, afro-beat, jazz, tango, fado e a nova musica
tradicional portuguesa. Gaiteiros de Lisboa, Galandum Galundaina,
Laureana Geraldes, Zeca Medeiros e Terrakota foram alguns dos
concertos para guardar na memória.
A terceira edição do bianual Salva
a Terra voltou a ser organizada pela Quercus Castelo Branco, pelo
grupo Velha Gaiteira, Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e União das
Freguesias de Monfortinho e Salvaterra do Extremo.
Premiado em 2013 como festival mais
sustentável, o Salva a Terra continua a ser "um dos principais
mecenas do Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens
(CERAS), para o qual as receitas revertem na totalidade", referiu
Samuel Infante, da Quercus.
A ligação à comunidade é outro dos
aspetos que distinguem este festival. A "população de Salvaterra do
Extremo abre literalmente as portas das suas casas para alojar a
organização, voluntários e artistas, cede quintais para acolher
concertos e colabora ao longo de todo o evento", explicou Paulo
Lopes, da União das Freguesias.
De manhã à noite, as atividades
aconteceram em permanência. O presidente da Câmara Municipal de
Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, destaca os valores de
sustentabilidade promovidos pelo Salva a Terra, que "vão ao
encontro da estratégia que a autarquia defende para o
concelho".
O evento inseriu-se também na
estratégia do Projeto Taejo Internacional, dinamizado com o apoio
da União Europeia e co-financiado pelo FEDER e POCTEP
2007-2013.