Arte contemporânea para ver em Idanha-a-Velha
A arte contemporânea tomou conta de
Idanha-a-Velha. Em três espaços de referência desta aldeia
histórica - Capela de S. Dâmaso, Lagar de Varas e na Sé - é
possível admirar magníficas exposições até 1 de outubro.
Inaugurada no sábado, dia 22 de
julho, a exposição VER - Travessa da Ermida, com curadoria de Paulo
Longo e Mariana Salgueiro, resulta de uma iniciativa conjunta do
Projeto Travessa da Ermida, sediado em Lisboa, com o Município de
Idanha-a-Nova.
Armindo Jacinto, presidente da
Câmara de Idanha-a-Nova, refere que "esta iniciativa dá
continuidade à linha de intervenção descentralizada, desenvolvida a
partir do Centro Cultural Raiano", garantindo que "a cultura
assume-se como uma premissa essencial na construção do
desenvolvimento sustentável da região".
Obras de Albuquerque Mendes, Albano
Afonso, Alberto Carneiro, Bela Silva, Daniel Blaufuks, João Maria
Gusmão + Pedro Paiva, João Noutel, Madalena éme, Nelson Cardoso,
Paulo Brighenti, Rui Chafes, Susanne Themlitz estão presentes no
espaço do Lagar de Varas de Idanha-a-Velha e respetivo
logradouro.
Com uma extensão temporal de duas
décadas - em paralelo com o Centro Cultural Raiano, que comemora
este ano o seu vigésimo aniversário - a coleção traça um retrato do
panorama recente da arte contemporânea em Portugal.
A série 'Da natureza das coisas' de
Valter Vinagre está patente na Capela de S. Dâmaso, outro espaço de
referência desta aldeia histórica.
Na Sé de Idanha-a-Velha está o
projeto 'Quatro à Sé - Colectiva I'. Neste espaço reúnem-se as
criações de quatro artistas. Edgar Massul, Jorge Feijão, Luís Nobre
e Samuel Rama, aceitaram o convite de Valter Vinagre, o qual, na
qualidade de comissário do projeto, correspondeu ao desafio lançado
pelo Município de Idanha-a-Nova, através do Centro Cultural
Raiano.
As exposições estarão patentes ao
público de segunda a domingo. A entrada é livre.