Câmara e universidades vão desenvolver projeto científico em Idanha-a-Velha
A Câmara Municipal de
Idanha-a-Nova celebrou a 8 de junho um protocolo de colaboração
científica com a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da
Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade de Letras da Universidade
de Coimbra para salvaguarda e divulgação do património cultural do
município, em particular da aldeia histórica de Idanha-a-Velha.
O projeto de investigação IGAEDIS -
Da Civitas Igaeditanorum à Egitânia tem por objetivo caracterizar e
compreender a cidade antiga de Idanha-a-Velha e os seus territórios
desde a fundação pelos romanos no século I até à doação aos
Templários no século XII.
"É para desenvolvimento sustentável
dos nossos territórios que apostamos neste projeto", explicou
Armindo Jacinto, presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, na
assinatura do protocolo, realizada na Sé Catedral de
Idanha-a-Velha.
O autarca realçou que as academias
"estão hoje muito próximas das populações e das realidades
económicas, sociais e culturais", pelo que este protocolo "vai
ajudar-nos a conhecer melhor as nossas origens".
O projeto IGAEDIS, com investigação
na área da arqueologia e história, tem como coordenadores
científicos Pedro Carvalho, da Faculdade de Letras da Universidade
de Coimbra, e Catarina Tente, da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
A cantora e compositora brasileira
Adriana Calcanhoto, embaixadora da Universidade de Coimbra na área
da língua e da cultura, é a madrinha do projeto.
Na impossibilidade de estar
presente na formalização do projeto, Adriana Calcanhoto deixou uma
mensagem em vídeo, onde revela o seu fascínio pelo património de
Idanha-a-Velha, um lugar que, diz a cantora, a "apaixonou" quando o
descobriu.
Na cerimónia estiveram ainda
presentes os diretores da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
da Universidade Nova de Lisboa e da Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra, respetivamente Francisco Caramelo e José
Pedro Paiva.
O responsável da instituição da
capital referiu que "este é um projeto de grande responsabilidade
que incide num dos patrimónios mais relevantes do país", lembrando
que o conjunto arquitetónico e arqueológico de Idanha-a-Velha
encontra-se classificado como Monumento Nacional desde 1997.
José Pedro Paiva, por seu lado,
manifestou satisfação por celebrar uma parceria que "está
perfeitamente sintonizada com o que devem ser os caminhos do
presente".